No último dia 23 de janeiro, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) retificou onze itens da publicação de 18 de janeiro (Resolução 6.034). Acompanhe os reflexos dessas alterações na íntegra clicando aqui. Abaixo boletim também retificado.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) anunciou nesta quinta-feira (18), a conclusão do processo de atualização dos pisos mínimos de frete, com a implementação de aprimoramentos na metodologia vigente. O desdobramento desse processo, foi conduzido em resposta às demandas do mercado e à necessidade de ajustes nos insumos que compõem a Resolução nº 5.867, de 14 de janeiro de 2020.
Depois de um ciclo regulatório, com a abertura da Tomada de Subsídios nº 2, com processo inteiramente interno, a ANTT concluiu que era necessário atualizar insumos, atendendo à demanda do mercado por pesquisas mais abrangentes e profundas.
Portanto, a nova Resolução nº 6.034, acompanhando os reflexos do último aumento dos insumos, mas também reforça as metodologias contempladas no art. 6° que trata das oscilações, positivas ou negativas, superior a 5% no preço médio ao consumidor do óleo diesel S10, disponibilizados pela ANP. Além da redação do art. 2° inciso III e IV a que ao cálculo da remuneração de capital investido no veículo automotor e no implemento rodoviário. Assim como, no inciso V no que trata o custo da mão de obra do motorista.
Neste caso, a portaria vigente, apresenta um aumento médio nos valores de 6,73% quando comparada imediatamente à resolução anterior. Analisando os tipos de tabela contempladas no ato normativo, podemos concluir quem sofreu o maior aumento foi a Tabela A, quando há contratação do conjunto veicular para o transporte de carga lotação.
Em resumo, desde a data da publicaçãoestá em vigor com os valores corrigidos, com acréscimo no coeficiente de deslocamento (CCD), passando de R$ 5,428 por Km para R$ 5,559 por km considerando todas as tabelas disponíveis na resolução. Para o coeficiente de carga e descarga (CC), houveram alterações no custo fixo de R$ 371,11 para R$ 415,87.
Isoladamente, se analisarmos as categorias de carga, quem sofreu o maior impacto foi o transporte de carga granel pressurizada – tabela A, considerando as variações de CCD e CC previstas na legislação, atingindo 14,07% de aumento.
Em contrapartida, as operações de carga a granel liquida da tabela D – onde há contratação apenas do veículo automotor para as operações de alto desempenho, foi quem sofreu a menor alteração em relação as demais categorias, o que resultou em uma variação de 3,57%.
Caso você, transportador, siga rigorosamente a tabela do piso mínimo, pode aplicar os novos valores encontrados na Resolução 6.034, de forma simplificada na calculadora para o piso mínimo em nosso site, acesse: http://iptcsp.com.br/calculadora-do-piso-minimo-de-frete/
Com o objetivo de avaliarmos o espaço das mulheres e suas perspectivas no mercado de trabalho e dando continuidade ao mapeamento do público envolvido no Transporte Rodoviário de Carga e sua participação, o Movimento Vez&Voz já entrevistou mulheres, empresas e agora chegou a vez das entidades de classe e associações ligadas ao setor.
O IER é uma pesquisa anual desenvolvida em parceria com o SETCESP para avaliar as condições de recebimento dos principais estabelecimentos de São Paulo e região, como supermercados, centros de distribuição e home centers. A metodologia avalia in loco questões operacionais e a infraestrutura de recebimento de cada um dos 300 pontos selecionados, além de coletar o tempo médio de descarga nestes locais junto às transportadoras.
Com o objetivo de medir o compromisso das empresas no desenvolvimento, integração e retenção das mulheres nos diversos níveis dentro do segmento de transporte rodoviário de cargas, criamos a pedido do movimento o índice de equidade.
Com o objetivo levantar parâmetros e depoimentos que indiquem a necessidade de ampliação do número de vagas para caminhões e/ou outras medidas para melhoria das condições de entrega de mercadorias em 51 ruas localizadas em 3 regiões do município de São Paulo: Brás; Centro e República.
Neste material, vamos ajudá-lo a aprimorar seu processo de transporte e garantir que você esteja alinhado com as regras e regulamentos aplicáveis nos centros de distribuição. Acelere seu processo de recebimento com dicas valiosas para o transportador de carga.
O setor de transporte de cargas enfrenta um momento desafiador devido à diminuição significativa no número de motoristas de caminhão e cavalos mecânicos com Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categorias D/E. Dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) mostram que, entre dezembro de 2011 e janeiro de 2023, houve uma redução de 18% neste grupo, representando uma diminuição de 5.315 milhões para 4.367 milhões de condutores — quase 1 milhão a menos de pessoas para viabilizar o serviço.
O setor é determinante para a economia no Brasil, uma vez que é a principal forma de transporte de mercadorias. A preocupação dos empresários do setor denota a necessidade de se pensar em alternativas. “Devido à falta de profissionais qualificados, é necessário buscar alternativas para suprir a demanda crescente, o que acaba resultando em uma precarização dos serviços prestados, seja pela contratação de mão de obra não qualificada ou pelo comprometimento de etapas do processo de transporte para cumprir prazos e solicitações”, afirma James Theodoro, presidente e fundador da KORSA Riscos e Seguros.
Outro fator que agrava a escassez de profissionais é o envelhecimento da atual força de trabalho. Um levantamento realizado pelo Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC) prevê que 30% dos caminhoneiros em atividade atualmente se aposentarão até 2026, o que amplifica a necessidade de um planejamento estratégico para evitar uma possível crise desmedida no transporte de cargas.
A escassez de mão de obra especializada não é exclusiva do Brasil. A falta de interesse na profissão é um dos fatores determinantes para essa condição. Menos jovens se sentem atraídos por essa ocupação devido às longas viagens, à falta de segurança nas estradas e à ausência de benefícios.
O trânsito é um dos maiores responsáveis por acidentes em grande parte do mundo, e o setor de transporte rodoviário de cargas também é afetado por essas fatalidades. Segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública – Polícia Rodoviária Federal, até fevereiro deste ano foram registrados cerca de 4 mil acidentes envolvendo veículos de carga.
Ainda segundo dados do Ministério, entre janeiro de 2022 e fevereiro deste ano, aconteceram mais de 108 mil acidentes envolvendo veículos de carga, e mais de 28% deles ocorreram nas rodovias BR-116, que tem início em Fortaleza e término no Rio Grande do Sul, e na BR-101 com início no Rio Grande do Norte e término também no Rio Grande do Sul.
O Ministério ainda afirma ainda a maioria desses acidentes ocorrem com homens (92,2%), enquanto as mulheres representam apenas 6,2% dos casos.
Esses acidentes são causados por diversos fatores, mas um dos principais é a reação tardia ou ineficiente dos motoristas, que ocupada o primeiro lugar com 13,2%, esses casos podem levar a falhas mecânicas e fazer com que o motorista perca o controle do veículo.
Visando trazer ao âmbito do trânsito a conscientização, utilizando informações e oferecendo dicas de prevenção em fatores para reduzir essas fatalidades, o Instituto Paulista de Transporte de Carga (IPTC) criou um E-book com o tema “Acidentes de Trânsito no Transporte de Carga: Estatística e Prevenção”.
Segundo o analista de dados do Instituto, Ricardo Henrique, o material foi criado com o objetivo principal de conscientizar a população sobre a segurança no trânsito: “Neste E-book, apresentamos estudos técnicos com dados de acidentes envolvendo o transporte rodoviário de cargas presentes no período de janeiro de 2022 até fevereiro de 2023, abordando diversas questões, tais como as causas dos acidentes, o perfil dos envolvidos e das ocorrências, informações sobre as características dos acidentes, entre outros”.